ÁGATA
ÁGATA
Ágata é uma rocha que consiste principalmente de sílica criptocristalina, principalmente calcedônia, alternando com o quartzo microgranular. Embora as ágatas possam ser encontradas em vários tipos de rocha hospedeira, elas são classicamente associadas a rochas vulcânicas e podem ser comuns em certas rochas metamórficas.
A pedra recebeu o nome de Teofrasto, um filósofo e naturalista grego, que descobriu a pedra ao longo da linha de costa do rio Achates, na atual Sicília, em algum momento entre os séculos 4 e 3 aC. Ágatas coloridas e outras calcedônia foram obtidas há mais de 3.000 anos do rio Achates, agora chamado de Dirillo.
A ágata é um dos materiais mais comuns usados na arte da escultura em pedra, e foi recuperada em vários locais antigos, indicando seu uso generalizado no mundo antigo; por exemplo, a recuperação arqueológica no sítio de Knossos, em Creta, ilustra seu papel na cultura minoana da Idade do Bronze.
A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas vulcânicas ou em antigas lavas, em antigas cavidades produzidas por voláteis na massa fundida original, que eram então preenchidos, total ou parcialmente, por matéria siliciosa depositada em camadas regulares sobre as paredes. A ágata também é conhecida por preencher veias ou rachaduras em rochas vulcânicas ou alteradas, embasadas por massas intrusivas graníticas.
Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, muitas vezes de extrema tenuidade, dando uma aparência com faixas à seção. Essas pedras são conhecidas como ágata em faixas, ágata de riband e ágata listrada.